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A DTM PODE CAUSAR DEPRESSÃO?
A Disfunção Temporomandibular, conhecida como DTM, não afeta apenas sua saúde bucal: por se tratar de um problema crônico, as complicações também pode impactar nosso bem estar emocional. Estima-se que, em 12% dos pacientes nos consultórios de dentistas, as dores tenham relação com fatores psicológicos, como a depressão e transtornos de ansiedade.
COMO OS TRANSTORNOS NA ATM PODEM AFETAR NOSSO BEM-ESTAR EMOCIONAL?
Apesar de hoje ainda não existir uma resposta definitiva para a relação entre a DTM e a depressão, os estudos dessa questão estão avançando. Sabe-se hoje que pacientes com DTM crônica apresentam um alto risco de depressão, assim como diversos outros transtornos psiquiátricos, como a síndrome do pânico e transtornos de ansiedade. Principalmente porque a dor e desconforto já estão presentes por um longo período de tempo.
QUAIS SÃO OS TRATAMENTOS PARA O QUADRO DE DTM E DEPRESSÃO?
Para quem já lida com as complicações da DTM, é importante também ficar atento aos sinais da depressão, que incluem:
– falta de vontade em fazer atividades que antes eram prazerosas;
– perda ou aumento do apetite;
– dificuldade de concentração;
– insônia;
– pessimismo intenso;
– apatia e irritabilidade;
– ansiedade, entre outros.
Quanto ao tratamentos para essas questões:
Os transtornos psiquiátricos devem ser tratados pelo psiquiatra e pelo psicólogo por meio de medicamentos, incentivo ao exercício físico e todas demais terapias que os profissionais julguem necessárias, em concomitância ao tratamento da DTM, feito pelo cirurgião-dentista especialista em DTM.
POR QUE É IMPORTANTE QUE O TRATAMENTO PARA A DTM SEJA MULTIDISCIPLINAR?
É importante lembrar que, para o sucesso do tratamento, as soluções para o quadro DTM precisam ser multidisciplinares – as disfunções na ATM afetam não só a saúde da boca, mas do organismo como um todo. A etiologia das DTM geralmente é multifatorial, então cada profissional deve atuar na sua área a fim de aliviar ou eliminar os sintomas tão desagradáveis do problema. Vale mencionar que os tratamentos podem ser feitos em concomitância, envolvendo dentistas, médicos, fisioterapeutas, psicólogos, acupunturistas, entre outros.
Fonte: sorrisologia.com.br
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